quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Metodologias de Aprendizagem de Língua Estrangeira

Seja qual for o caminho metodológico a ser escolhido pelo professor, é preciso que o processo de ensino/aprendizagem da língua forneça ao aluno um propósito, uma intenção comunicativa, uma necessidade de transmitir informação, de estabelecer vínculos e conviver de maneira solidária e harmoniosa com os outros. Pois, as inúmeras variáveis que afetam a situação de ensino podem ultrapassar a metodologia usada, de modo que o que parece funcionar numa determinada situação não funciona em outra e vice-versa. Além disso, muitas vezes, dá-se a metodologia uma importância maior da que ela realmente possui, esquecendo-se de tanto o professor quanto os estudantes, no processo da convivência, são capazes de juntos construírem conhecimentos, podendo deixar de aprender como também aprender, apesar do método escolhido. 
Ao propor uma metodologia de aprendizagem, bem como um conjunto de métodos e técnicas de aprendizagem, voltada para a utilização em grupos, com estratégias de desenvolvimento de competências e habilidades, requer que trabalhemos a aprendizagem e o desenvolvimento tanto pessoal quanto social. Sendo assim, o papel que o professor desempenha nesse processo é o de mediador da ação docente, enxergando o aluno como agente de sua aprendizagem.
A própria natureza da linguagem exige que se considere seu uso social, e não apenas sua organização. Quando o ensino se resume a vocabulário, gramática, funções (cumprimentar, pedir informação) e questões ligadas ao conhecimento sistêmico, a própria língua e sua estrutura passam a ser entendidas como objeto de ensino. O importante é incorporar o contexto de produção dos discursos, permitindo a compreensão do uso que as pessoas fazem do idioma ao agir na sociedade (conheça as expectativas de aprendizagem até o 9º ano no quadro "Expectativas de aprendizagem").
É essa mudança conceitual que vem ocorrendo nos últimos 20 anos. Ao simularmos uma conversa por telefone, por exemplo, é importante analisar para quem ligamos e com que objetivos. Isso significa que, ao participarem de uma atividade real, as crianças vão aprender os conteúdos linguísticos e também outros ligados à própria ação. Por exemplo, ao buscarem informação num site em espanhol, perceberão, além do vocabulário e da organização da frase, diversos conteúdos relacionados à pesquisa em si e ao assunto investigado.
Ao estudar um segundo idioma, o aluno usa conhecimentos prévios de leitura e escrita e faz analogias com a língua materna. Embora a maior parte dessas comparações não tenha correspondência, existe um conceito abrangente, vindo da área de Alfabetização, que pode ser usado em Língua Estrangeira: o desenvolvimento de comportamentos leitores e escritores por meio das práticas sociais.
É preciso ter em mente que o ensino é um processo de interação, através do qual o conhecimento é construído, bem como se abre caminhos para a importância da comunicação, especialmente em uma língua estrangeira. 
Os processos cognitivos típicos da aprendizagem de uma língua, pode e deve servir como suporte para um melhor desempenho em outras áreas do conhecimento, já que a aprendizagem de uma segunda língua, neste caso, a aprendizagem do espanhol, propicia ao educando uma reflexão crítica em relação à ela, e, desta maneira, leva o indivíduo a repensar a língua materna, a própria cultura.
Cabe ao educador sensibilizar os alunos, buscando ressaltar a importância da linguagem em questão como formação do individuo, mostrando-lhes a dimensão educativa que uma língua pode oferecer, através do poder da comunicação, da descoberta e da valorização do outro nas relações sociais e, principalmente, da aquisição da consciência crítica inerente ao desenvolvimento do conhecimento humano.
É essencial lembrar também que no ensino de uma língua estrangeira não temos que perseguir a “perfeição”, mas devemos encorajar e animar ao educando, fazer com que desenvolva interesse em aprender cada vez mais sobre a segunda língua, neste caso a inglesa, principalmente quando se trata de vocabulário, pois o domínio cada vez mais amplo do vocabulário enriquece a capacidade de compreensão de cada indivíduo.
Sem dúvida, a aquisição de uma nova língua amplia o horizonte de conhecimento de um indivíduo. Além desse fator, a metodologia de ensino usado durante o processo de aprendizagem de uma segunda língua deve causar interesse para o aprendiz, sendo que este deve ser eficiente tanto para o educador quanto para o educando, pois se quiserem chegar à proficiência de seus objetivos no que se refere ao ensino de língua inglesa, devem procurar formas atualizadas que sejam capazes atender suas reais necessidades.
Cabe também ao professor procurar uma melhoria na qualidade do processo de ensino-aprendizagem, não se limitando apenas a expor o conteúdo, mas deve procurar desenvolver novas práticas didáticas para que haja entre os discentes um aprendizado maior. Contudo, o aluno também tem que exercer seu papel de receptor, procurando estar motivado a aprender. E aliando-se a isso as autoridades competentes devem auxiliar esses educadores, trazendo propostas de melhoria para o ensino da língua inglesa que ainda é tão defasado em nosso país.
Contudo, é necessário deixar claro que não depende somente da metodologia de ensino da língua estrangeira para chegar ao principal objetivo no processo de aprendizado, que é a aquisição de uma nova língua. Cabe a cada um, educador e educando, ter a consciência de que é responsável pelos seus resultados, sendo que o educador deve transmitir conhecimento da forma mais eficaz e o educando devendo estar sempre disposto a aprender coisas novas para seu enriquecimento intelectual. 

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