PARA NUNCA MAIS ESQUECER
Mostrando postagens com marcador Dicas de português | Portuguese tips | Pista de portugués. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dicas de português | Portuguese tips | Pista de portugués. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 28 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Pegado ou Pego? Aceitado ou Aceito? Imprimido ou Impresso?
Quando um verbo possui duas ou mais formas de conjugação ele é considerado ABUNDANTE. Ou seja, verbos abundantes são verbos irregulares que apresentam duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa.
A abundância ocorre com maior frequência no particípio.
Alguns exemplos de verbos que possuem duas formas no particípio (VERBOS ABUNDANTES) com sua forma regular e irregular, respectivamente:
aceitar - aceitado/aceito;
acender - acendido/aceso;
benzer - benzido/bento;
eleger - elegido/eleito;
entregar - entregado/entregue;
expressar - expressado/expresso;
expulsar - expulsado/expulso;
extinguir - extinguido/extinto;
imprimir - imprimido/impresso;
matar - matado/morto;
prender - prendido/preso;
salvar - salvado/salvo;
soltar - soltado/solto;
submergir - submergido/submerso;
suspender - suspendido/suspenso.
MAS COMO SABER QUANDO USAR UM OU OUTRO?
Usa-se a forma regular com os auxiliares TER e HAVER.
Usa-se a forma irregular com ou auxiliares SER e ESTAR.
TINHAM aceitado o pedido. - O pedido FOI aceito.
HAVIAM aceitado o pedido. - O pedido ESTAVA aceito.
Porém, na linguagem atual, GANHAR, PAGAR e GASTAR são usados apenas com os particípios irregulares - independente do auxiliar. Assim, deve-se dizer/escrever "eu tinha ganho", "eu tinha gasto", "ele havia pago".
E 'PEGAR'? EXISTE "PEGO"?
Antigamente, não, era só "pegado". Hoje, por uma questão de uso, o verbo “pegar” acabou se tornando abundante no Brasil e pode ser usada com qualquer verbo auxiliar (ser, estar, ter ou haver. Mas é importante notar que a forma pego é aceitável na fala coloquial, mas é considerada incorreta em textos que exijam a língua culta formal.
Entretanto, apesar de comumente usados em sua forma irregular, os verbos "CHEGAR", "EMPREGAR" e "TRAZER" NÃO são abundantes. Eles têm apenas o particípio regular: "chegado", "empregado" e "trazido", assim como "escrever" só possui o particípio irregular: "escrito".
A abundância ocorre com maior frequência no particípio.
Alguns exemplos de verbos que possuem duas formas no particípio (VERBOS ABUNDANTES) com sua forma regular e irregular, respectivamente:
aceitar - aceitado/aceito;
acender - acendido/aceso;
benzer - benzido/bento;
eleger - elegido/eleito;
entregar - entregado/entregue;
expressar - expressado/expresso;
expulsar - expulsado/expulso;
extinguir - extinguido/extinto;
imprimir - imprimido/impresso;
matar - matado/morto;
prender - prendido/preso;
salvar - salvado/salvo;
soltar - soltado/solto;
submergir - submergido/submerso;
suspender - suspendido/suspenso.
MAS COMO SABER QUANDO USAR UM OU OUTRO?
Usa-se a forma regular com os auxiliares TER e HAVER.
Usa-se a forma irregular com ou auxiliares SER e ESTAR.
TINHAM aceitado o pedido. - O pedido FOI aceito.
HAVIAM aceitado o pedido. - O pedido ESTAVA aceito.
E 'PEGAR'? EXISTE "PEGO"?
Antigamente, não, era só "pegado". Hoje, por uma questão de uso, o verbo “pegar” acabou se tornando abundante no Brasil e pode ser usada com qualquer verbo auxiliar (ser, estar, ter ou haver. Mas é importante notar que a forma pego é aceitável na fala coloquial, mas é considerada incorreta em textos que exijam a língua culta formal.
Entretanto, apesar de comumente usados em sua forma irregular, os verbos "CHEGAR", "EMPREGAR" e "TRAZER" NÃO são abundantes. Eles têm apenas o particípio regular: "chegado", "empregado" e "trazido", assim como "escrever" só possui o particípio irregular: "escrito".
sábado, 25 de janeiro de 2014
Renda per... capita ou capta?
![]() |
Jornal O Norte - Publicado em 23/01/2014 Clique aqui para ver a notícia no site |
PER CAPITA é uma locução prepositiva (conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição) do Latim: per (do caso acusativo, "por, por meio de") e capita (plural acusativo de caput, "topo, cabeça").
Assim, a expressão literalmente significa "por cabeça", ou seja, "por pessoa".
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Por que o plural de 'ão' é 'ãos', 'ães' E 'ões'?
A resposta está em conhecer a origem dos três possíveis plurais ("-ãos", "-ães" e "-ões"): o latim. Na evolução do latim para o Português como o conhecemos hoje, algumas palavras, perderam a consoante nasal "n", mas mantiveram sua nasalidade. Assim, incorporaram o til para marcar a nasalidade.
Deste modo:
- se o plural em latim terminava em -anos, em português o plural será -ãos;
manos > mãnos > mãos
orphanus > orphãnos > órfãos
- se o plural em latim terminava em -anes, em português o plural será -ães;
panes > pãnes > pães
canes > cãnes > cães
- se o plural em latim terminava em -ones, em português o plural será -ões.
leones > leõnes > leões
natione > natiõnes > nações
Uma saída para tentar driblar a dificuldade em 'descobrir' se o plural de uma palavra terminada em 'ão' é 'ãos', 'ães' ou 'ões' é comparar a palavra em português a sua tradução em espanhol.
Em espanhol, as palavras terminadas em "-ano > -anos" correspondem às terminadas em "-ão > –ãos" em português (ex: hermano > hermanos - irmão > irmãos); "-on > –ones" em espanhol equivale a "-ão > –ões" em português (ex: leon > leones - leão > leões); e a terminação espanhola "-án > –anes" equivale a terminação portuguesa "-ão > –ães" (ex: alemán > alemanes - alemão > alemães). Como não podia deixar de ser, "TODA REGRA TEM SUA EXCEÇÃO", assim, pode haver uma ou outra palavra que não siga esta lógica, mas, no geral, a regra funciona.
Em espanhol, as palavras terminadas em "-ano > -anos" correspondem às terminadas em "-ão > –ãos" em português (ex: hermano > hermanos - irmão > irmãos); "-on > –ones" em espanhol equivale a "-ão > –ões" em português (ex: leon > leones - leão > leões); e a terminação espanhola "-án > –anes" equivale a terminação portuguesa "-ão > –ães" (ex: alemán > alemanes - alemão > alemães). Como não podia deixar de ser, "TODA REGRA TEM SUA EXCEÇÃO", assim, pode haver uma ou outra palavra que não siga esta lógica, mas, no geral, a regra funciona.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
EM Recife ou NO Recife?
O uso de artigo é obrigatório quando o nome do lugar tem origem em um acidente geográfico - por exemplo: o Rio de Janeiro e a Bahia.
Assim, como o nome Recife vem de arrecife (uma formação rochosa submersa logo abaixo da superfície de águas oceânicas), deve-se usar o artigo: NO RECIFE.sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Se mantiver ou se manter?
![]() |
Folha de S. Paulo - Sábado, 25/AGO/2012 - Cotidiano Clique aqui para ver no site da Folha |
Quando a oração começa com SE ou QUANDO, usa-se o futuro do subjuntivo, que deriva do pretérito perfeito do indicativo. A conjugação da primeira pessoa do singular dos verbos nestes tempo e modo verbal é feita pela eliminação das duas últimas letras (sempre "am") da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito.
Por ser derivado do verbo TER, para chegarmos à primeira pessoa do singular do verbo MANTER, conjugamos o verbo ter na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito: TIVERAM. Eliminando as duas últimas letras, obtemos TIVER. Portanto, a forma correta do futuro do subjuntivo do verbo manter é MANTIVER.
FUTURO DO SUBJUNTIVO
quando eu mantiver
quando tu mantiveres
quando ele mantiver
quando nós mantivermos
quando vós mantiverdes
quando eles mantiverem
quando tu mantiveres
quando ele mantiver
quando nós mantivermos
quando vós mantiverdes
quando eles mantiverem
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Uso do Acento Grave
A crase é a fusão da preposição a com o artigo definido feminino a e, por esta razão, o acento grave (a representação gráfica da crase) não é usado antes de palavras masculinas, verbos, pronomes pessoais (sujeito).
Assinar:
Postagens (Atom)